Ministro apresenta três eixos da estratégia comercial brasileira na abertura da Reunion da ENAEX 2014
07/08/2014
Rio de Janeiro (7 de agosto) - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, apresentou, nesta quinta-feira (7), os três eixos da estratégia comercial brasileira: o multilateralismo, o fortalecimento comercial com os três grandes players globais (Estados Unidos, União Europeia e China) e a integração produtiva com os países da América Latina.
"Pelo fato de termos uma economia grande e com base industrial diversificada, os ganhos com o multilateralismo são maiores que os do regionalismo. Temos interesses econômicos concretos que mostram que o multilateralismo é a grande opção estratégica", afirmou o ministro, durante abertura do Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex).
No que diz respeito à relação com os grandes mercados, o ministro relatou que a proposta do Mercosul para um acordo de livre comércio com a União Europeia está bem adiantada. "Do ponto de vista do Mercosul, é possível nós já construirmos a oferta. Estamos aguardando uma sinalização por parte da Europa de consulta aos países", afirmou.
1)Com os Estados Unidos, Borges mencionou a elaboração de acordos de cooperação técnica e tecnológica. Ele exemplificou o trabalho em parceria do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e o Nist (National Institute of Standards and Technology) para harmonização técnica e certificação de conformidade.
O ministro assinalou que os investimentos brasileiros nos Estados Unidos já representam 25% do investido por empresas americanas no Brasil. "Hoje temos uma relação em outro patamar do que tínhamos há algumas décadas", avaliou.
BRICS
2) Com a CHINA
Para ele, a relação estratégica com a China ganha maior relevância com a criação do Novo Banco de Desenvolvimento, criado no mês passado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Com capital inicial de US$ 50 bilhões para financiar obras de infraestrutura em países pobres e emergentes, o banco poderá dispor de instrumentos de fomento, sobretudo na África. "Se criarmos instrumentos com o novo banco de fomento, podemos equacionar a agenda de infraestrutura da África com o comércio brasileiro", analisou.
3) Com AMERICA LATINA E MERCOSUL
Borges ainda comentou a iniciativa brasileira para antecipar acordos comerciais do Mercosul com Peru, Chile e Colômbia de 2019 para 2016. Segundo o ministro, o Brasil também pretende transformar o acordo de complementação econômica com o México em um acordo de livre comércio. "Com isso vamos caminhar na integração produtiva da América Latina, o que trará ganho de escala para a indústria", ressaltou.
Mais informações para a imprensa:Assessoria de Comunicação Social do MDIC
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