jueves, 17 de septiembre de 2009

VENEZUELA HABITAÇÃO POPULAR

Venezuela vai inaugurar projeto de habitação popular desenvolvido por empreiteira brasileira
O governo venezuelano e a iniciativa privada brasileira estão prestes a lançar um programa habitacional que pretende abrigar 5.489 famílias em seis cidades da Venezuela.
Uma delas é Ciudad Bolívar, capital do estado de Bolívar, no leste do país, onde o primeiro dos seis Pólos Urbanos de Desenvolvimento Endógeno (imagens abaixo) deve ser inaugurado este mês durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Venezuela para a Cúpula América do Sul-África.
O projeto prevê casas com água encanada e eletricidade, escolas, facilidades esportivas, centros de saúde, transporte público integrado e oportunidades de emprego. A ideia é que os moradores tenham acesso aos serviços necessários e também trabalhem no local.
É a primeira vez que uma solução de moradia do gênero será oferecida para famílias de baixa renda na América Latina, segundo Luiz Carlos Nalin, diretor-executivo da Consilux, empresa de planejamento urbano brasileira que gerencia a concessão. “Um projeto dessa magnitude permite atender a todas as necessidades da população”.
Construindo “habitat”
O arquiteto acrescenta: “Não viemos fazer casinhas. Viemos construir habitat. A definição de habitat é de um espaço urbano ou rural que permite ao cidadão ter todas as condições de sobrevivência adequada”.
O projeto visa a reduzir o déficit habitacional na Venezuela, que gira em torno de dois milhões de moradias. Mas também pretende ser auto-sustentável, gerando oportunidades de emprego para 1,5 pessoas por casa e provendo “centros de produção” para pequenas companhias, cooperativas, workshops e mercados, diz Nalin.
“O intuito do pólo endógeno é desenvolver a comunidade de forma plena”, explica José Gregório Alvarado, vice-ministro de Planificação e Infraestrutura venezuelano. “Não é somente para que a pessoa tenha uma casa digna, é para que tenha a capacitação através de trabalho produtivo”.
Os centros de moradia também terão espaços verdes, ciclovias, centros esportivos e facilidades para a reciclagem do lixo. A Consilux estima que cada casa custe em média 137 mil bolívares (64 mil dólares no câmbio oficial). Compradores poderão pagar em prestações, segundo Alvarado. “Chegará o dia em que as pessoas terão de pagar, claro, mas a um custo logicamente muito mais econômico do que custaria uma casa feita por uma empresa privada”.
Atrasos
Cinco dos seis centros habitacionais, em Maturin, Acarigua, Anaco, Barinas e Barquisimeto, que seriam inaugurados este ano, estão atrasados devido à falta de repasse de verba por parte do governo. Isso ocorreu por causa da queda nos preços de petróleo no começo do ano, segundo Luiz Carlos Nalin. O diretor, no entanto, se diz confiante na rápida solução do problema para que o projeto seja finalizado em 2010.
O ministro Alvarado reconheceu que houve dificuldades financeiras este ano, mas disse que o governo está próximo de resolvê-las.
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ACUERDOS VENEZUELA BRASIL 20 DE AGOSTO 2009

Venezuela y Brasil suscribieron ocho acuerdos para fortalecer el comercio y la industria
Caracas, 20 de agosto de 2009 (Prensa MPPRE ).- Con el propósito de elevar aun más el nivel de las relaciones entre ambos países, Venezuela y Brasil suscribieron un conjunto de ocho instrumentos legales en los ámbitos comercial, científico, tecnológico e industrial.
La ceremonia tuvo lugar en el Salón Ayacucho del Palacio de Miraflores, y fue presidida por el Jefe de Estado Venezolano, Hugo Chávez Frías, acompañado por los ministros de Relaciones Exteriores, Nicolás Maduro Moros; de Ciencia, Tecnología e Industrias Intermedias (MPPCTII), Jesse Chacón; de Comercio, Eduardo Samán y el presidente de la Corporación Eléctrica Nacional (Corpoelec) de la República Bolivariana de Venezuela, Hipólito Izquierdo, entre otros.
La firma de acuerdos se produjo con motivo de la visita de trabajo del ministro de Desarrollo, Industria y Comercio Exterior de la República Federativa de Brasil, Miguel Jorge, quien encabezó una amplia delegación que incluyó a la jefa de la Unidad de Asesoría Internacional, Marcela Carvalho y el Asesor Técnico de Secretaría de Tecnología Industrial, Rafael Moreira.
La concreción de estos instrumentos legales permitirá la creación conjunta de siete fábricas socialistas, de las cuales algunas se dedicarán a la producción de envases de vidrio, válvulas, material PVC, equipos para procesar alimentos, tarjetas de circuitos impresos y equipos para refrigeración industrial.
Una vez suscritos los acuerdos y cartas de entendimiento Chávez exhortó a ambos equipos a no perder tiempo y comenzar a trabajar para materializar el fruto de estos convenios.
Asimismo, propuso la creación de un Fondo Especial Binacional, mecanismo con el cual se financiará a los empresarios que participen e inviertan en áreas estratégicas como la automotriz, materiales de construcción, petroquímica, equipos petroleros, metalmecánica, electrónico, textil y material de defensa, entre otros.
El Presidente Chávez aseguró que para la próxima reunión de las comisiones de ambos países que se realizará en el mes de noviembre, aspira repasar un plan de trabajo para los próximos cuatro años.
Amplia representación brasileña
La delegación brasileña esta conformada por 110 representantes gubernamentales, empresarios y líderes de sectores comerciales de Brasil quienes participaron en Encuentro Empresarial Brasil-Venezuela, el cual reunió a 74 empresas brasileñas y 250 venezolanas en 7 mesas de trabajo.
La visita del diplomático brasilero, Miguel Jorge a la capital venezolana tuvo como fin promover el aumento del comercio y de las inversiones brasileñas y explorar la posibilidad de cooperación entre los sectores productivos de ambas naciones
Los acuerdos suscritos son los siguientes:
1.- Memorandun de entendimiento entre el ministerio del Poder Popular para el Comercio de la República Bolivariana de Venezuela y el ministerio de la República Federativa del Brasil.
2.- Acta del Comisión de Coordinación conformado por la Agencia Brasileña de Desarrollo Industrial (ABDI) , el ministerio del Poder Popular para la Ciencia, Tecnología e Industrias Intermedias (MPPCTII) y el ministerio de Poder Popular para Relaciones Exteriores (MPPRE).
3 .- Plan Operacional para la implementación del Programa de trabajo entre el Ministerio del Poder Popular para Ciencia y Tecnología e Industrias Básicas e Intermedias y la Agencia Brasileña de Desarrollo Industrial, para la cooperación científica, tecnológica e industrial.
4.- Carta de intención entre el Ministerio del Poder Popular para Ciencia y Tecnología e Industrias Básicas e Intermedia y la Agencia Brasileña de Desarrollo Industrial (ABDI) de la República Federativo de Brasil.
5.- Carta de intención entre la Corporación Eléctrica Nacional (Corpoelec) de la republica bolivariana. De Venezuela y la empresa Clamper Industria de Comercio de la República Federativa del Brasil para suministro de materiales eléctricos.
6.- Carta de intención entre la Corporation Eléctrica Nacional (Corpoelec) de la Republica Bolivariana de Venezuela y la empresa Sotreq Caterpillar de la República Federativa de Brasil para ingeniería procura y construcción de proyectos de generación distribuida.
7.- Carta de intención entre la Corporación Eléctrica Nacional (Corpoelec) de la República Bolivariana de Venezuela y la empresa Weg Equipamientos Electronicos, SA de la República Federativa de Brasil para la ingeniería procura y construcción de proyectos de generación distribuida.
8.-Carta de intención entre la Corporación Eléctrica Nacional (Corpoelec) de la República Bolivariana de Venezuela y la empresa Treetech Sistemas Digitais LTDA de la República Federativa de Brasil para la ingeniería para evaluar el uso de sistemas integrales de gestión y monitoreo en línea de transformadores de potencia.

EMPRESAS BRASILEIRAS NA VENEZUELA

17/09/2009 Charlie Devereux Caracas-->
Empresas brasileiras atuam na Venezuela aproveitando boa relação diplomática
Aproveitando a boa relação diplomática entre Brasília e Caracas, companhias brasileiras devem trabalhar na Venezuela pelos próximos cinco anos com contratos valendo 14 bilhões de dólares. Só na área de engenharia, as empreiteiras Odebrecht, Camargo Corrêa e Andrade Guttierrez vão desenvolver projeto de infra-estrutura estimados entre 4 e 5 bilhões de dólares. A Odebrecht, maior companhia brasileira operando na Venezuela, tem atualmente negócios de 3,5 bilhões de dólares, incluindo o contrato para ampliar o metrô de Caracas com duas novas linhas e a construção do Metrocable, um bonde que irá transportar até 15 mil habitantes por dia do bairro de San Agustin ao centro da capital venezuelana. A companhia também trabalha na terceira ponte sobre o rio Orinoco, de 1,25 bilhão de dólares, construção com dois andares que irá unir os estados de Guarico e Bolívar e deve ser finalizada em 2011. Em junho, a Camargo Corrêa assinou um contrato de 476 milhões de dólares com o Ministério do Ambiente para desenvolver um projeto no estado de Miranda. A iniciativa inclui a construção de uma rede para transferência de água, uma represa e estações de bombeamento com capacidade para até 20 mil litros por segundo para servir a área metropolitana de Caracas. A Andrade Gutierrez assinou um contrato no ano passado com a companhia de petróleo estatal PDVSA para construir um estaleiro que abrigue os 42 navios petroleiros que a empresa planeja comprar até 2012. Já a divisão petroquímica da Petrobras, a Brasken, assinou um memorando com a companhia estatal venezuelana Pequiven em 2007 para construir um refinador de etano de 2,5 bilhões que produza 1,3 milhão de toneladas de etileno e 1,1 milhão de toneladas de polietileno. Um segundo projeto envolve a construção de uma planta de polipropileno ao custo de 370 milhões. Em maio deste ano, as duas petroquímicas firmaram uma joint venture para construir uma planta na Bahia, a um custo estimado em um bilhão de dólares. Relações estáveis “Os presidentes Lula e Chávez se encontram a cada três meses e o envolvimento de Brasília provê segurança quanto às políticas frequentemente voláteis da Venezuela, que já expropriou investimentos de companhias internacionais como a Cemex e a Exxon”, avalia Fernando Portela, diretor-executivo da Câmara de Comércio e Indústria Venezuelano-Brasileira. De acordo com ele, no passado o Brasil trabalhou com governos politicamente turbulentos, como Irã e Síria, experiências que ajudaram a suavizar o caminho das empresas brasileiras na Venezuela. “Hoje em dia a situação do Brasil está melhor do que nunca em relação à Venezuela, porque as relações estão boas no plano presidencial, têm sido confortáveis entre os dois países”, afirma Portela. “As empresas brasileiras sempre entram com o apoio do governo e de certa forma, na parte da engenharia financeira, não correm risco com seu próprio capital”. Comércio No comércio, as trocas bilaterais alcançaram 5,59 bilhões no ano passado, apesar de as exportações brasileiras superarem as venezuelanas em proporção maior do que 6 para 1, um desequilíbrio que, segundo Portela, precisaria ser corrigido se os dois países pretendem manter relações amigáveis. “Esta equação não pode continuar por mais que dois ou três anos, ou então esse matrimônio não vai funcionar por muito tempo. Não é possível manter uma relação viva e permanente, seja com Chávez ou sem Chávez, em uma relação assimétrica”, conclui. Portela acha que a Venezuela teria potencial de se posicionar no mercado do norte do Brasil com petroquímicos e derivados de petróleo que permitiriam chegar mais perto de um equilíbrio nas relações comerciais com o Brasil.